Grêmio sofre a virada no fim e perde para o Coritiba por 3 a 2


Grêmio sofre a virada no fim e perde para o Coritiba por 3 a 2 Bruno Alencastro/Agencia RBSFoi um vacilo em hora errada. Na tarde em que o adversário era o desesperado Coritiba, o Grêmio deixou escapar a chance de avançar na tabela do Brasileirão. Vaiado em muitos momentos, o time teve capacidade de reação, chegou a virar contra o time de Celso Roth, mas terminou derrotado por 3 a 2 neste domingo. No fim, sobrou para o técnico Enderson Moreira, chamado de burro e arrogante em faixas estendidas na Arena.

Foi enganosa a impressão passada pelo Grêmio no começo da primeira etapa. Depois de um começo empolgado, com movimentação intensa dos armadores Fernandinho, Giuliano e Luan, em que o time sufocou o Coritiba, a partida escapou do controle. O que gerou vaias de uma torcida que já havia chegado ao estádio impaciente com Enderson Moreira.

Em seu melhor momento, o Grêmio teve dois cabeceios perigosos, um de Riveros, defendido por Vanderlei, e outro de Fernandinho, sobre a zaga, após bom cruzamento de Luan.

Bastou Celso Roth ajustar a marcação do Coritiba para que o Grêmio mergulhasse numa preocupante letargia. De um momento para o outro, terminaram as jogadas pelo lado direito, Giuliano tornou-se improdutivo e Fernandinho sumiu diante da marcação. Também visado pela torcida, Barcos foi quase um armador, tamanha a sua distância da área.

Com predomínio,o Coritiba, hoje um candidato ao rebaixamento, criou as melhores chances mais claras para marcar no primeiro tempo. Aos 22 minutos, após toque sutil de Dudu, Alex acertou o travessão. Aos 40, Zé Love livrou-se de Rhodolfo, serviu a Robinho, que não foi contido por Geromel, chutou para defesa de Grohe e, na volta, acertou a trave. Quando o primeiro tempo terminou, os protestos ecoaram em todos os setores da Arena.

O que já era ruim ainda ficou pior no começo da segunda etapa. Já sem Saimon e Ramiro, substituídos por Matías Rodriguez e Rodriguinho, o Grêmio descuidou-se de marcar. Aos três minutos, lançado às costas de Geromel, Zé Love chegou antes de Rhodolfo, livrou-se de Grohe e fez 1 a 0.

Dois erros seguidos de Barcos, que tentou dribles de efeito, desencadearam a ira dos torcedores. Mas a redenção não demorou. Aos 11 minutos, Fernandinho fez jogada ao estilo dos velhos ponteiros, cruzou para o argentino que achou o espaço e concluiu com força, de pé esquerdo, para empatar. Desde seu último gol, contra a Chapecoense, haviam decorrido 696 minutos.

Barcos virou definivamente o jogo e sua relação com a torcida aos 19 minutos. Lançado por Luan, teve calma e classe para driblar Vanderlei e fazer 2 a 1.

O final do domingo não foi feliz porque faltou ao Grêmio calma para administrar a vantagem. O que permitiu o empate, por Zé Love, de peito, aos 27, após falta batida por Alex. Daí em diante, apesar da insistência, as oportunidades rarearam. As exceções foram o chute de Matías Rodriguez, pela linha de fundo, aos 40.
E o vacilo de Barcos, aos 42, que teve calma para dominar, mas praticamente recuou para o goleiro. O castigo veio aos 49, quando Alex foi lançado, dominou com calma e fez 3 a 2, desencadeando a ira na Arena.


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