
Zé segue importante no elenco do Grêmio, mesmo que não seja mais titular. O técnico Enderson Moreira testa o armador como volante e até na ala esquerda eventualmente. E mais do que dentro de campo, o jogador tem influência positiva nos jogadores mais jovens e é considerado um dos líderes do elenco azul, branco e preto.
Na Alemanha, o respeito é o mesmo. Pelos anos que atuou no país europeu, Zé Roberto visitou membros da delegação que estiveram em Porto Alegre para o jogo seleção diante da Argélia pelas oitavas de final da Copa do Mundo. Na ocasião, foi 'tietado', por Götze e Podolski. Sobre a semifinal da Copa do Mundo, quando os alemães pegam o Brasil, o meia está dividido.
Zé Roberto completou 40 anos no último domingo e segue muito bem fisicamente. O bom comportamento em toda carreira é a receita do meio-campista gremista para o sucesso. Segundo ele, a longevidade era algo esperado.
"A Alemanha tem um time muito forte, com impressionante obediência tática. É assim nos clubes e eles conseguem refletir na seleção. E quando há uma equipe sólida, a qualidade individual aparece e pode fazer a diferença na hora da decisão. Os jogadores alemães são rápidos, inteligentes e experientes. Já o Brasil está jogando em casa, mostrando muita força e vibração durante as partidas. A perda do Neymar vai unir ainda mais o grupo, que fará de tudo para dedicar o hexa a ele. Por isso, espero um jogo fantástico, de encher os olhos. Meus filhos nasceram na Alemanha, vivi muitos anos lá, virou minha segunda casa. Então vou ficar feliz e triste ao mesmo tempo, independentemente do ganhador", disse.
Mesmo com 40 anos, Zé Roberto ainda não planeja aposentadoria. Seu contrato com o Grêmio vence no fim deste ano e até lá uma decisão será tomada sobre seguir ou não.
Com mais de 20 anos de carreira, Zé começou na Portuguesa e passou por clubes como Santos, Bayern de Munique, Bayer Leverkusen, Hamburgo e Al-Gharrafa, do Qatar. No Grêmio desde junho de 2012, Zé Roberto soma 96 jogos e 15 gols pelo tricolor gaúcho.
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